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Luiz Borges analisa a nova composição do CD da FAPES

A nova composição do Conselho Deliberativo da FAPES, que será sacramentada em reunião provavelmente na semana que vem, tem gerado muita discussão na APA. Mais que nunca, lamentamos a decisão da diretoria anterior do banco de trocar conselheiros aposentados, entre suas indicações, por executivos em meio de carreira. Devemos ao Patalano e a conselheiros, que pagaram com seus cargos, não termos tido a sina da Petros, da PREVI ou, pior, da Postalis. Certamente, a Governança do nosso fundo de pensão não foi favorecida, em que pesem os méritos dos conselheiros ativos indicados. Temos uma relação de confiança com o Presidente do CD e com o representante dos aposentados, que esperamos permaneçam para defenderem os interesses de todos os participantes, como fazem hoje. Nada substitui a seriedade com que conselheiros e diretores atuaram no passado e até hoje, mas nossa capacidade de contestação presente e futura se prova frágil e perigosamente dependente de pessoas e não de sistemas de controle.

O discurso da nova administração do BNDES é o da reestruturação e da sobriedade. Nada contra, muito pelo contrário, mas, como seria de se supor, isso tem levado a um clima de expectativa e de medo no corpo funcional. Já assistimos isso antes O fraco apoio a nossa montagem da pauta da comissão de empregados reflete isso, além da descrença gerada pela desastrosa administração anterior da AFBNDES. Ora, como a atual gestão de RH desembarca na FAPES, não seria surpresa se esse mesmo clima se espalhasse “do outro lado da rua”, justo quando precisamos de empregados motivados para os desafios existentes. Oxalá, seja exagero. A mesma defesa institucional que sempre exigimos no BNDES, deve estender-se aos empregados da FAPES, que tanto fizeram pela saúde de nosso plano de pensão e do FAMS. Esse é outra tarefa assumida pela APA.
Luiz Borges
Vice-presidente da APA
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