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LDP – Planos de Previdência Complementar

O Diretor Jurídico Geraldo Borges participará como palestrante no II Fórum de Participantes dos Planos de Previdência Complementar Fechada, no painel II Propostas e Ações Conjuntas no Âmbito de Judiciário.
O Objetivo do Fórum será “Apresentar como deve ser efetuada a Gestão dos Planos de Previdência Privada Complementar Fechada, segundo o ponto de vista dos Participantes, seus proprietários”.
O Fórum será no próximo dia 26 de junho, terça-feira, a partir das 9 horas, na AABB, localizada na Avenida Borges de Medeiros 829, Lagoa, RJ.
A programação do Fórum está disponível no site da APA.

Luiz Borges
Presidente da APA

LDP – Grupo de trabalho

O presidente Luciano Coutinho baixou portaria no dia 12 de abril passado constituindo um grupo de trabalho com o objetivo de “elaborar parecer acerca da gestão do risco atuarial do Plano Básico de Benefícios (da Fundação) em face do cenário macroeconômico, bem como a perspectiva de evolução da pirâmide etária do quadro funcional e possíveis reflexos na política de recursos humanos do BNDES”.
O grupo tem 120 dias para concluir os estudos e sua composição é a seguinte: Paulo de Sá Campello Faveret Filho (Coordenador), Selmo Aronovich, Cláudio Figueiredo Coelho Leal, Álvaro Larrubure Costa Correa, Gil Bernardo Borges Leal, Hugo Ribeiro Ferreira, Carlos Alberto de Lazari dos Santos, Mário José Soares Esteves Filho, Gabriel Rangel Visconti, Patrícia Barros Ramos, Jorge Fernando Schettini Bento da Silva.
As AFs e a APA estão acompanhando esse processo para buscar participar das negociações sobre a FAPES, na defesa dos interesses dos participantes. Por conta disso, também estamos montando nosso grupo de monitoramento.

Luiz Borges
Presidente da APA

LDP – Proposta de trabalho

Caros colegas,
Vocês se interessam ou conhecem alguém que esteja habilitado e interessado para este trabalho? O contato seria o Rogério Pinto Feital, ex-funcionário do Banco Mundial e do BID e atualmente consultor internacional. O seu e-mail é o seguinte: rgrpinto@yahoo.com
Abraços Mauricio

Dear Mauricio :
Maybe you can propose us someone for this mission. As EU External Aid framework contractor company, we received a request for “Verification of the implementation of PFM Strengthening Plan by the Ministry of Health”. Please see the attached Terms of Reference. The indicative starting date for the mission is 10 May 2012. We are looking for 1 senior and 1 junior expert. The duration of the mission will be 110 working days for the Team leader and 50 working days for the junior expert. All nationalities are eligible.

Senior financial management specialist:
– University degree or equivalent in Accounting/Business Administration, Economics, public health, health system management or related fields,
– A minimum of 10 years of experience in audit or a related area such as finance, accounting, business administration/analysis, program/project management, statistics, computer science,
– Certification from an internationally recognized accountancy body or internal audit
– Thorough grasp of financial and fiduciary concepts, preferably related to developing countries/development aid

Junior finance professional:
– A minimum of 3 years of experience in financial accounting
All team members must be fluent in Portuguese and English.

Luiz Borges
Presidente da APA

LDP – Comunicado

Dia 3 de abril, terça-feira passada, as diretorias da APA e das Associações de Funcionários estiveram reunidas com a administração da FAPES, quando foi entregue carta reproduzindo as preocupações quanto às deliberações recentes da Fundação, que têm circulado entre os participantes. Além disso, o tema central do encontro foi o enfrentamento dos desafios de blindar a FAPES de ingerências indevidas, bem como as preocupações e questionamentos por parte das associações quanto a seu futuro a longo prazo.

A diretoria da FAPES está preparando resposta escrita às demandas apresentadas (algumas dependem de reunião próxima do Conselho Deliberativo), quando então teremos mais informações para os colegas da APA.

Na ocasião, o diretor superintendente da FAPES informou que haverá uma reunião ampliada de esclarecimentos, provavelmente em Maio, época que o auditório estará disponível, porém em dia ainda a ser anunciado.

A administração da nossa fundação reconhece e aceita nossas premissas quanto à FAPES de buscar o seu fortalecimento, fiscalizar e participar mais. Os princípios de governança de transparência, prestação de contas e tratamento equânime são comuns às partes.

Embora tenha sido pouco mais que uma reunião de colocação dos problemas, é importante destacar o clima cordial e franco em que transcorreu, servindo para mostrar não terem fundamento as preocupações quanto a uma possível intervenção de política partidária e a importância desse canal para uma pauta permanente junto à FAPES.

O assunto, naturalmente, está apenas começando e eu me coloco à disposição para responder aos colegas.

Luiz Borges
Presidente da APA

LDP – Inícios de seminários em abril

No mês da abril as AFs estarão iniciando seus seminários de montagem de pauta de negociações sobre o Sistema BNDES, sobre a FAPES e sobre Planos de Saúde. Por favor, fiquem atentos aos convites para participarem através do site e da internet.

Luiz Borges
Presidente da APA

LDP – Você quer ser um (melhor) consultor?

Dia 20, tivemos uma palestra na APA dos professores Luiz Affonso Romano (primo distante do poeta) e do Paulo Jacobsen sobre o tema “Você quer ser um (melhor) consultor?” para dez associados.

Os temas mais importantes foram tratados sempre com base em experiências reais: como identificar um problema e buscar a solução desejada pelo cliente, os diferentes papéis de um consultor (conselheiro, coach, mentor etc.), o mercado da consultoria e os contratantes potenciais, as formas de trabalho, a opção pelo home-office e pesquisas sobre o perfil da consultoria no Brasil.

Pudemos observar que vários colegas já estão trabalhando como consultores e têm uma demanda por um grupo de estudos que os congregue, para trocar experiências, tirar dúvidas e abrir seu leque de convites em função de demandas mais específicas. Nesse sentido, pretendo lançar mão de nosso convênio com o IBEF para usarmos espaço e expertise. Podemos organizar cursos e fazer seminários em que nós mesmos possamos falar de casos reais, respeitando o sigilo dos clientes.

O próximo passo será montar um curso com os palestrantes para quem desejar aprofundar os temas da palestra. Como deve ser o contrato? Quanto cobrar? Como posicionar-se no mercado para networking e atração de clientes? Essas são algumas dúvidas levantadas em que podemos ter uma atuação proativa.

Entendo que a APA deve proporcionar esse ambiente, como outros (encontros de enólogos é uma demanda já identificada e precisamos de alguém que esteja disposto a ser o organizador), para a realização de opções profissionais ou de lazer individuais que melhorem a qualidade de vida de todos nós.

Lembremo-nos que a Ética foi escolhida pela APA como um de seus valores e isso será destacado nessa atividade. Ferir esse princípio implicará em desligamento desse grupo e até das atividades da Associação.

Não espero que haja muitos colegas dispostos a montar uma estrutura para negociar com clientes, mas sei que há os que gostariam de continuar trabalhando com o que faziam e podem, se criarmos um cadastro próprio, ser procurados para uma parceria em consultorias específicas (projetos sociais, terceiro setor, ferrovias etc.).

Convidamos os interessados a procurarem a Simone na APA para participar desse cadastro.

Luiz Borges
Presidente da APA

LDP – Convites para seminários

A Associação de empregados do BNDES e a APA pretendem, em breve, convidar todos os colegas à participação em três seminários:
– O primeiro seminário, em abril, debaterá a pauta de negociação com o Sistema BNDES;
– O segundo, em junho, será sobre a pauta de negociações com a FAPES;
– O terceiro seminário, a realizar-se no segundo semestre, terá como tema a FAMES e as alternativas de planos de saúde no mercado.

Luiz Borges
Presidente da APA

LDP – Informativo número 10 da comissão dos empregados

Caros colegas,
Publico, abaixo, uma importante dica do colega Fernando Borges da Fonseca. Confira:

“Um alerta aos colegas aposentados, que não estão mais exercendo a atividade profissional. Se não quiserem ficar com o nome sujo na praça, inscrito no SPC, ou com cobradores e oficiais de justiça na porta, não deixem de ir o quanto antes ao Conselho profissional ao qual estão vinculados, e peçam o desligamento ou cancelamento da inscrição. Minha esposa, Eliane, economista, pagou o Corecon até 2008, quando se aposentou. Agora estão sendo cobrados, por aquele Conselho, os atrasados de 2009, 2010 e 2011, com juros e multa. Ela foi ao Corecon agora pedir o cancelamento da inscrição e eles ameaçaram entrar com cobrança judicial se o débito não for quitado.
Sds.
Fernando Borges da Fonseca”

Luiz Borges
Presidente da APA

LDP – Comentários ao Livro Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Jr.

O meu foco é exclusivamente o Programa Nacional de Desestatização – PND, na medida em que uma geração de benedenses trabalhou nesse programa federal e está sendo atingida pelas acusações do autor. Todo o resto do conteúdo do livro está fora dos limites deste texto.

O livro tem 340 páginas e somente 12 folhas em três capítulos sobre os processos de Desestatização, confundidos com a Privatização brasileira dos anos 1990, envolvendo os governos Collor, Itamar e Fernando Henrique Cardoso (somente este último tucano).

O autor, embora alegue dez anos de pesquisa, não fez qualquer trabalho dessa natureza nos arquivos do Programa Nacional de Desestatização – PND existentes no BNDES. Confunde os processos e datas. Ele não entrevistou nenhum dos mais de duzentos técnicos envolvidos com o processo no BNDES, nos bancos estaduais, no CADE, nos Ministérios e em outros órgãos do Estado ligados à gestão do programa.

O autor não cita nada das sete toneladas de documentos que foram enviadas à CPMI da Privatização realizada no Congresso Nacional durante o Governo Fernando Henrique Cardoso, que devem interessar quem quer uma nova CPMI.

Também não leva em conta a existência de aprovações de contas do programa pelo TCU ou os inquéritos arquivados que foram abertos pela Polícia Federal.

Também foram ignoradas as legislações federal, estadual e municipal aprovadas para dar sustentação à atuação do programa de desestatização. Tal como é apresentado no livro, parece um ato de vontade tucana.

Assim como não houve menção à modelagem de avaliação, à modelagem de venda e aos processos de fiscalização efetuados pelo Executivo e pelo Legislativo. O autor confunde valor de venda da época com valor atual, agredindo a técnica. Omite vendas subsidiadas a empregados, exigências que limitavam o poder de gestão dos compradores e mostra desconhecer mesmo o que ele chama de “moedas podres”.

Não há qualquer extrato dos milhares de processos judiciais movidos contra o PND.

Exceto duas obras citadas em pé de página (uma delas editada pelo PT em 1999, então inimigo declarado do programa), não houve a preocupação de consulta bibliográfica aos milhares de livros, monografias, artigos e comentários feitos na Academia sobre o tema, no Brasil e no exterior. Aliás, o livro não traz bibliografia consultada ou indicações de acesso à internet.

As cinquenta indicações de pé de página usam jornais cinco vezes, revistas semanais dez vezes, livros duas vezes, internet duas vezes e transcrições de autos duas vezes (não relacionados ao PND).

O autor também não se deu ao trabalho de ler as prestações de contas feitas à sociedade pelo BNDES sobre o PND e, especificamente, sobre os processos de venda citados. Também mostra seu desconhecimento sobre o papel do BNDES como supridor de recursos para investimentos, atacando seu interesse em financiar infraestrutura.

As demonstrações financeiras das empresas desestatizadas também não foram utilizadas para qualquer referência sistemática no texto do livro.

O livro não é uma monografia, pois trata de outros assuntos, com diferentes graus de profundidade, como a família do, então, ministro José Serra, o próprio Amaury Ribeiro Junior (que se cita em diversos pés de página), o banco Opportunity e os seus controladores, o Banestado, o traficante João Arcanjo, o senhor Marcus Valério, a família Maluf, o caso Baumgarten, as brigas internas de PSDB e PT, inclusive quanto ao uso do aparelho do Estado, a operação Satiagraha da Polícia Federal, a descrição dos instrumentos sobre lavagem de dinheiro, o caso INSS versus Jorgina Freitas e a história de um diamante contrabandeado, entre inúmeros outros.

Aprendi na Academia a descrever e a classificar de forma isenta. Esse livro não é uma obra acadêmica. Aprecio um bom trabalho jornalístico de pesquisa, quando é imparcial, substantivo e informativo. Muitos adjetivos deixam-me desconfiado. Esse livro, quanto ao PND, não me parece um bom trabalho jornalístico, embora sempre traga mais luz para a História.

Parece mais um acerto de contas do autor com seus desafetos, lastreado por uma profissão de fé na maldade da privatização. Dizer que doze folhas podem ser um estudo definitivo sobre a privatização no Brasil é risível. Pois é só isso (doze folhas) que há no livro sobre o PND. Meu foco descarta qualquer outro tema do livro (o que ocupa suas outras 316 páginas).

Os três únicos capítulos que tratam da Privatização erram nas datas, na ordem dos processos, são opinativos e enviesados. Analisando-os de forma mais detalhada, parece-me mais um mal entendido, típico de uma tentativa de simplificação de algo complexo.

O problema é sempre a generalização e a prova. E o dano aos que trabalharam no processo.

Luiz Borges
Presidente da APA

LDP – 2011: Texto do colega Sebastião Bergamini

Caros associados, recomendo a leitura do texto abaixo, escrito pelo colega Sebastião Bergamini.

Abraço a todos!
Luiz Borges
Presidente da APA
“Espero contribuir para o debate apresentando algumas informações básicas que extraí do Relatório de Atividades de 2010 e do Comunidado da Diretoria da FAPES deste mês, ambos disponíveis no site da Fundação.

Abordarei apenas sobre a sustentabilidade da FAPES no longo prazo.
As despesas administrativas da FAPES (e de todas as entidades fechadas de previdência complementar) são limitadas por lei e a FAPES está enquadrada nesses parâmetros legais. As despesas administrativas totalizaram R$ 64 milhões em 2010, sendo apropriados R$ 31 milhões como custo da gestão dos investimentos e transferidos R$ 23 milhões para os patrocinadores, por conta do Plano de Assistência Social, restanto R$ 10 milhões como custo da gestão previdencial. Essas cifras permitem inferir que a Fundação é pouco afetada pelo nível de despesas administrativas. Portanto, fique tranquilo com relação à influencia das despesas administrativas na sustentabilidade da Fundação.

A FAPES tem por finalidade a gestão de recursos garantidores do seu plano de beneficios complementar e esses recursos garantidores estão representados por uma carteira de investimentos que montavam, em 31.10.11, a a cerca de R$ 8 bilhões, sendo mais de 75% constituidos por ativos plenamente liquidos. Portanto, segundo as informações disponíveis, fiquem tranquilos com relação à situação de liquidez da Fundação.

O plano de beneficios está em equilibrio, apresentando em 31.10.11 um superavit de R$ 265 milhões, ou seja, cerca de 3,3% das reservas atuariais. Portanto, fique tranquilo tambem com relação à atual situação de equilibrio atuarial da Fundação.
Note que essas informações são revisadas pela auditoria independente a cada semestre e que a composição da carteira de ativos se altera lentamente e com regularidade, mas não a ponto de mudar radicalmente sua composição no decorrer de cada semestre. Essa evolução é acompanhadas pelo Conselho Deliberativo e pelo Conselho Fiscal. Em suma, acredito que as informações prestadas pela administração da FAPES têm um alto nivel de fidedignidade.

No entanto, entre os participantes, há sempre uma preocupação legitima com relação à sustentabilidade futura da FAPES, que acredito devá ser duramente afetada por mundaças de paradigmas:

1. a redução da rentabilidade real da SELIC acarretará a redução da rentabilidade da carteira de renda fixa e, no médio prazo, poderá atingir a taxa de juros real de 4% ao ano, patamar que exigirá alteração estrutural na composição dos investimentos, com aumento da participação da carteira renda variável;

2. uma maior participação da renda variável significa uma maior volatilidade nos resultados futuros da carteira de investimentos da Fundação;

3 outra consequencia indireta será a decorrente da utilização de uma taxa de desconto real menor para as obrigações atuariais, fixada hoje em 6% ao ano, o que elevará o valor presente dessas obrigações atuariais e fará emergir um desbalanceamento entre ativos e passivos, com o surgimento de um deficit estrutural;

4. um déficit estrutural exigirá a revisão do plano de custeio, com a elevação das taxas de contribuição dos participantes ativos e assistidos.

Essas são algumas consequencias das mudanças de paradigmas que exigirão maior envolvimento dos participantes, sejam ativos ou assistidos, no acompanhamento da gestão dos recursos garantidores. Esse nível de envolvimento pressupõe uma educação previdenciária mínima, para que boatos, como uma possível crise de liquidez, sejam prontamente desqualificados e descartados.

Espero que suas preocupações se desloquem de fatores altamente improváveis para hipóteses prováveis, como as que elenquei acima, o que trará beneficios para o debate produtivo sobre os destinos de nossa Fundação.”

Sebastião Bergamini