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Histórico sobre a AGE da APA de 13.11.17 – primeira parte

 

A AGE da APA de 13.11.17 foi convocada muito por insistência de um grupo de, mais ou menos, cem pessoas, que se associaram há cerca de um ano e que tem sido identificado pelos associados como o grupo da Mariza, embora conte com muitos ex executivos do BNDES e da FAPES, que têm papel relevante em suas ações. Minha experiência pessoal ao lidar com esse grupo não tem sido boa, apesar dos meus esforços em integrá-los a uma estratégia comum com os participantes mais antigos. Esse grupo não tem qualquer atividade outra na associação, que não seja nas assembleias relativas à FAPES. Seus membros não comparecem a nossas atividades sociais, de assistência, jurídicas ou administrativas. O que é um direito seu, mas sua atuação tem tido características de auto suficiência e desrespeito para com os associados mais antigos, quase como se vissem a APA como um táxi, a ser utilizado para chegar a algum lugar.

No caso específico desta assembleia, todos concordamos em que era chegado o momento de informar os associados sobre a evolução dos acontecimentos que envolvem o nosso fundo de pensão e pedir orientação aos presentes. Há todo um espectro de problemas, que pretendo postar sobre os itens discutidos no banco e na FAPES, que exigem conhecimento para que nos posicionemos. Originalmente, eu havia imaginado que haveria espaço para o exercício da democracia e que, juntos, chegaríamos a estratégias a partir da manifestação das pessoas presentes à assembleia.

Infelizmente, depois de convocada a assembleia, fomos surpreendidos por uma proposta fechada, sem margem de negociação, do referido grupo, em que a APA exigiria uma pauta ao BNDES e à FAPES, sob pena de fazermos denúncias pessoais aos seus administradores através de representação à PREVIC e de denúncia ao Ministério Público. À parte a arrogância dessa posição, o texto original (de que tenho cópia) denunciava, gratuitamente e sem provas, que estariam sendo praticados atos ilegais, levianos e de administração temerária por parte dos administradores do banco e, especialmente, da FAPES. Fomos alertados e divulgamos nas redes sociais que o envio ou mesmo a mera divulgação desse texto cairia como uma luva para os burocratas de Brasília que desejem uma intervenção da PREVIC na FAPES. Agora poderiam dizer que era a pedido dos participantes e, lembramos, isso já foi tentado no passado. Pedimos que se chegasse a um texto comum com as pessoas que, na APA, mais negociam com o BNDES e a FAPES acerca dos assuntos previdenciários. Sem sucesso. a proposta tinha de ser engolida sem qualquer conversa.

Também fomos informados por colegas de que vários membros desse grupo, a que me referi como o Grupo da Mariza, estavam coletando procurações para voto cego na AGE. Diante disso, desde a véspera da AGE, os diretores da APA também passaram a pedir procurações e conseguimos vinte e seis de colegas que não poderiam comparecer e apresentamos uma proposta de autorização para agirmos junto à PREVIC e ao Ministério Público, de acordo com a necessidade. A livre manifestação dos associados virou uma briga por procurações.

Mais tarde tivemos acesso aos nomes dos procuradores e, estamos checando, a quase totalidade deles não leu a proposta fechada em que deu seu voto, mas confiou na pessoa que foi pedir a procuração. Esse comportamento, embora legítimo, fere de morte a boa governança em qualquer processo decisório, pois torna as decisões assembleares desnecessárias. Isso se presta mais a uma eleição, em que haverá um mandato para um tipo de atuação executiva definida. Depois de consultarmos as demais associações de empregados do BNDES, percebemos que esse problema será resolvido pela proibição de voto por procuração, tal como ficou definido na AFBNDES. Assim, farei uma proposta de solicitação à Diretoria de uma convocação ao Conselho Deliberativo da APA para que regule a proibição de voto por procuração nas próximas assembleias da APA.

Luiz Borges
Vice-presidente da APA
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