Novo presidente da APA, Antonio Miguel Fernandes, fala dos projetos que pretende implementar em sua gestão. Acompanhe:
Colegas associados,
Gostaria de dizer aos associados da APA e também aos futuros associados que eu tenho plena motivação e certeza que faremos uma gestão vitoriosa. Vitoriosa porque obtive 95% de apoio dos meus eleitores. Vitoriosa porque houve o consenso em meu nome para dar continuidade a esse trabalho, muito bem desenvolvido pela Diretoria na gestão do presidente Luiz Ferreira Xavier Borges, que vai continuar conosco como vice-presidente.
Temos alguns aspectos que precisamos atacar, pois são pontos que já existem, mas que deverão ser aprofundados, como é o caso dos associados mais velhinhos, que têm maior carência de uma palavra, de um apoio, pois muitos não têm família. São pessoas sós e que precisam de uma orientação, de um profissional especializado, como é o caso de acompanhantes e dos técnicos em enfermagem.
Já há um projeto interno desenvolvido pela APA, em parceria com outras entidades coirmãs fora do Sistema BNDES, no sentido de se ter um cadastro geral de profissionais confiáveis e qualificados para que, em momentos cruciais, possamos oferecer a essas pessoas ou a suas famílias. Somente quem tem pessoa adoentada ou de idade, que precisa de um atendimento desses, sabe o quanto isso custa e o quanto é difícil encontrar bons profissionais.
A APA possui um patrimônio restrito, limitado, porque tem uma contribuição bem abaixo das demais AFs, por uma decisão nossa, por entendermos que deva ser assim mesmo. Contudo, precisamos crescer patrimonialmente, não em relação a bens, mas termos uma situação financeira melhor. Hoje, já melhorou muito o que era. Houve um período negro, por absoluta falta de controle, mas a gestão do presidente Borges entrou de maneira firme nisso. Há dois anos, eu já vinha sendo diretor financeiro e conseguimos organizar a parte financeira da entidade. Mas, precisamos buscar outras alternativas financeiras para que possamos fazer com que a APA cresça.
Existe um outro projeto, que é a criação de uma vila de acolhimento a idosos. É um projeto que ainda está em fase de estudos porque envolve muitas pessoas e muitos recursos. Estamos vendo se é um projeto viável a médio ou a longo prazo.
Também iremos acelerar na parte cultural, valorizando as aptidões artísticas dos associados. Incentivar quem canta, acompanhar as atividades do nosso coral e promover exposições de pintura, fotografia, esculturas e tapeçaria.
Vamos, ainda, rever o que temos de convênios, no sentido de atender não apenas os associados, mas também os seus dependentes.
Há também uma questão que a Associação briga há muito tempo, de difícil solução, mas que precisamos usar a inteligência. Trata-se da questão da assistência médica ao viúvo ou à viúva. Não há como a FAPES, a princípio, assumir isso porque a despesa não é dela, mas do BNDES. Existe um prazo de 18 meses de assistência médica a que o cônjuge tem direito, após o passamento do associado. Mas vamos tentar ver, junto a UNIDASPREV, que é uma entidade que cuida das demais entidades associativas de previdência, algum tipo de parceria, trazendo dependentes em contrapartida. Mas já estamos tratando disso, no intuito de oferecer às pessoas que ficam sem condições de usufruir dos benefícios do plano de saúde.
E temos ainda as ações jurídicas em andamento e, provavelmente, teremos outras na busca e na preservação dos direitos dos associados.
Portanto, trabalho é o que não falta. Ideias existem, motivação também. Essa é a razão da confiança plena que eu tenho, porque conto com a minha capacidade e, principalmente, com a capacidade dos meus amigos diretores e também dos Conselhos Deliberativo e Fiscal.
Antonio Miguel Fernandes
Presidente da APA