In Memoriam
O nosso tributo a um grande benedense

Seu Nilson, como costumava ser chamado, estará sempre presente no dia a dia da APA, instituição pela qual atuou com tanto amor e dedicação
No último dia 8 de outubro, um grande benedense nos deixou. Nilson Batista dos Santos. Querido por todos, ele irradiava energia positiva por onde passava. Com seu sorriso largo e palavras generosas cativava aqueles que tiveram a honra de conhecê-lo.
Na APA, foi um dos fundadores da entidade e, ao longo dos últimos 37 anos, construiu uma bela história de serviços prestados. Seu legado será sempre lembrado por todos nós. Ele ocupou a presidência pela primeira vez em 1995/1997.
Reconduzido à presidência em 2003, priorizou a informatização em todos os setores da APA. Teve ainda participação na criação, implantação e desenvolvimento do Grupo de Ação Solidária (GAS), destinado a intensificar as atividades sociais, educativas e de lazer.
Outra grande realização em sua gestão se deu na área de apoio assistencial com a criação, em setembro de 2004, do Ampliando Horizontes, programa desenvolvido até os dias de hoje pela APA.
Na Diretoria seguinte foi diretor fiscal e, a partir de 2007, desempenhou a função de diretor administrativo em todas as gestões, consolidando-se como a espinha dorsal do trabalho desenvolvido pela entidade. Como diretor administrativo, se empenhou na reforma e modernização das instalações das salas da APA, no Edifício Santos Vahlis, onde passou a ser o local de cursos, treinamentos e palestras.
Homem de múltiplas facetas, durante anos, manteve seu escritório jurídico no Centro do Rio. No Madureira Esporte Clube, desde 1972, exerceu várias funções como a de diretor de futebol, vice-presidente jurídico, presidente do Conselho Deliberativo e grande benemérito do clube.
Foi ainda conselheiro da UNIDASPREV, além de ter feito parte do Conselho Deliberativo e da Diretoria da AFBNDES. Também era peça fundamental no grupo benedense de jogadores de sinuca, que, por mais de 15 anos, se encontrava semanalmente em um bilhar no Largo do Machado.
Na quinta edição da Revista da APA, em julho de 2017 (publicação comemorativa dos 30 anos da entidade), Nilson Batista, emocionado, declarou: “Sinto uma satisfação enorme de ter feito parte da construção da APA e de tudo o que ela representa. Seja como presidente, seja como diretor administrativo, sempre dediquei o melhor de mim. Sinto-me um privilegiado por ter participado da sua fundação, de ter contribuído por todos esses anos e de ainda poder colaborar, comparecendo diariamente na sede da APA, no Edserj”.
Seu comprometimento e paixão pelo que fez foram fundamentais para a construção do que somos. Que a sua memória inspire a todos nós a continuarmos o seu legado de dedicação e amor pela APA-FAPES/BNDES. Sentiremos profundamente a sua ausência física, mas sua trajetória de vida e seu espírito colaborativo permanecerão vivos em nossas ações, guiando-nos em nosso trabalho e fortalecendo nossos laços. Espelhando-se em Santo Agostinho, um dos mais importantes teólogos e filósofos nos primeiros séculos do cristianismo, a morte não é nada. É apenas uma passagem para o outro lado da vida.