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O impacto das redes digitais no cérebro social e na cognição (atenção e memória recente) – Que antídoto resgatar?

Dia: 29 de setembro (5ª Feira)
Palestrante: Neuza Cáfaro (especialização em Neurociências e Gerontologia; mestrado em Ciência da Saúde; trainer em Neurolinguística.
Horário:14h15 às 16h
Local: Senador Dantas 117, salas 606 /607  –  Centro.

A Diretoria de Apoio Assistencial convida os associados para o Recarregando a Memória, dia 29 de setembro (5ª feira), quando será abordado o impacto das redes digitais no cérebro social. Para a especialista em Neurociências e Gerontologia Neuza Cáfaro, o cérebro social representa o conjunto das estruturas neuronais envolvidas nas interações sociais, que com base na teoria da mente possibilitam o reconhecimento das emoções, construídas ao longo da evolução humana, pelas trocas de olhares, pela observação das reações e expressões gestuais, e da linguagem, onde a conversa assume o papel essencial no processo, tornando possível o exercício da autorreflexão e a habilidade de inferir nos estados mentais dos que nos rodeiam.

Segundo Neuza, a abordagem das tecnologias como vilãs e ou aliadas terá, sobretudo, um consenso com respaldo científico. “As redes sociais ampliam possibilidades de interação, sendo incontestável o ônus na redução do contato físico, da conversa presencial, do olho no olho e do conteúdo emocional, promovendo alterações no cérebro social. Atualmente, já se sabe que a exposição abusiva a mídias eletrônicas, em qualquer faixa etária (em especial nas crianças) tem impacto negativo na saúde físico/mental, repercutindo, gravemente, nas interações humanas e nas funções cognitivas (atenção e memória recente)”, argumenta.

O Recarregando a Memória  será um encontro teórico-vivencial. O conteúdo a ser apresentado tem fundamentação nas Neurociências. “Apesar de recente, os estudos têm resultados concretos com testes comportamentais e exames de neuroimagem.  Os tópicos que serão apresentados têm um caráter motivacional referente ao conheci-mento científico; as atividades vivenciais visam resgatar o antídoto sócio afetivo através do enfoque psicocorporal, do alicerce na Programação Neurolinguística/ PNL e dos principais alertas da Neuroeducação sobre o prejuízo funcional da teoria da mente nas relações sociais (pessoais e interpessoais) e das alterações nas funções cognitivas”, justifica a especialista.  O encontro também contará com prática de exercícios funcionais facilitadores para memorização no dia a dia.

As inscrições devem ser feitas com a assistente social da APA, Norma Elisa (2262-2726 – opção 4). O número de vagas é limitado.