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Negociação 2016

O sindicato dos bancários e as AFs apresentaram à comissão do banco os itens demandados na negociação do ACT 2016. Destacam-se os seguintes itens: Renovação das cláusulas acordadas nos últimos ACTs, Plano de carreira para os empregados do BNDES em substituição ao GEP (incluindo a incorporação da gratificação de função de chefia), Mesa FAPES (patrocinadores, participantes e gestora de nosso fundo), Anistiados, Solução para os porta-joias, Valorização e defesa do BNDES e medidas contra o aparelhamento.

As cláusulas de maior interesse dos aposentados são o reajuste anual, o pedido de reconhecimento do direito à nossa gratificação anual (conhecido antigamente como abono) e o aporte do BNDES no nosso fundo de complementação de aposentadoria.
As AFs decidiram atuar, mais estreitamente, com a categoria dos bancários, pois parece haver pouca disposição da administração do BNDES para um acordo em separado, como aconteceu historicamente, pelo discurso de redução de custos.
Nesse sentido, a FEBRABAN já abriu a negociações,ofertando 6,5% de reajuste anual e receberam uma contraoferta de INPC + 5%. O sindicato deverá convocar uma greve ainda em setembro, buscando uma solução rápida como no ano passado, lembrando que este será ano de eleições.
A APA pretende ter uma participação discreta na mesa do ACT, mas procurando informar os colegas sobre os desdobramentos. Guardamo-nos para a Mesa FAPES, onde identificamos que está o interesse maior de nossos associados.
Luiz Borges
vice-presidente da APA

Seminário abordará a PEC 241 e a dimensão fiscal da crise brasileira

O BNDES e a AFBNDES convidam para o Seminário “A PEC 241 e a Dimensão Fiscal da Crise Brasileira”, no dia 23 de setembro, das 10h às 13h, no auditório do 8º andar do Ventura Oeste, com os professores Laura Carvalho (USP) e Marcos Lisboa (INSPER).

Diretoria de Apoio Assistencial promoverá em setembro a Maratona da Memória. Confira a programação:

A Diretoria de Apoio Assistencial da APA promoverá, em seu programa Ampliando Horizontes, um ciclo de palestras, durante as cinco quintas-feiras de setembro, cujo tema será a memória. Ainda há vagas. Inscrições com a assistente social da APA pelo telefone (21) 2262.2726. Quem já participou nos anos anteriores pode repetir, uma vez que a dinâmica do curso mudou, com a introdução de novos profissionais palestrantes. Ao final, sempre um lanche de confraternização. Os palestrantes apresentarão os seguintes temas:
Dia 01 – Jorgete Botelho – psicóloga – Otimizar a memória através das brincadeiras e jogos;
Dia 08 – Márcio Goiabeira – fisioterapeuta – Ênfase na memória recente através de práticas e dinâmicas com o grupo;
Dia 15 – Neuza Caffaro – Especialista em Neurociências da Longevidade e Gerontologia – Os efeitos do estresse na memória.
Dia 22 – Dr. Humberto Mauro Vasconcelos – psiquiatra – Esquecimento nem sempre é doença. Como distinguir e prevenir.
Dia 29 – Mariana Lopes Olimecha de Carvalho – bacharelada em psicologia.- Aprendendo a desafiar o cérebro no dia a dia: a importância da memória recente.

Os encontros iniciam sempre às 14h15m, em nossa sala da Rua Senador Dantas, 117 – 6º andar, Centro do Rio de Janeiro.

Diretor Jurídico da APA avalia AGE de 23 de agosto

Caros colegas,

Informo que foi realizada, neste dia 23 de agosto, a assembleia de continuação da AGE de 08.08.2016, que ficou em aberto,  aguardando o parecer jurídico especialmente contratado quanto aos riscos econômicos para a APA e seus associados e esclarecendo diversas dúvidas da Diretoria Jurídica da APA.

Em linhas gerais o referido parecer, que foi recebido minutos antes do início da assembleia, conclui que em razão do novo Código de Processo Civil, tanto o  “Assistente Simples” quanto o “Assistente Litisconsorcial” sujeitar-se-ão aos mesmos ônus processuais que o assistido (no caso a FAPES).

O Presidente e o Vice-Presidente da APA, Antonio Miguel e Luiz Borges, respectivamente, fizeram um relato dos últimos contatos com a administração do Banco e com novos conselheiros da FAPES em razão do que propunha que a assembleia continuasse suspensa para continuar no próximo dia 05 de setembro.

Como Diretor Jurídico da APA, acrescentei que, em razão do parecer referido ter sido recebido muito em cima da hora, também seria mais adequada aquela suspensão.

Posta a matéria em votação, foi aprovada a continuação da suspensão da assembleia e sua continuação no próximo dia 05 de setembro de 2016 (segunda-feira), às 14:00 horas, em primeira convocação e às 14:30 horas, em segunda convocação com qualquer número, na sala da APA, na Rua Senador Dantas, 117, sala 606/607.

Ressalto que, como a assembleia fixou data, hora e local para sua continuação,  esta é a convocação formal para a AGE de continuação no dia 05 de setembro.

Atenciosamente.

 

Hamilton de Mesquita Pinto

Diretor Jurídico da APA

Maratona da Memória será em setembro

A Diretoria de Apoio Assistencial programou para setembro mais uma Maratona da Memória. As atividades serão divididas em cinco encontros, sempre às 5asfeiras: (01,08, 15, 22 e 29).
Os encontros contarão com palestrantes diferentes e terão enfoque na preservação da memória, com ênfase em exercícios práticos.
A Maratona da Memória será realizada das 14h15 às 16h, na Rua Senador Dantas, 117 salas 606 /607. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas diretamente com a assistente social da APA, Norma Elisa Ventura. Mas atenção: as vagas são limitadas. Por isso, garanta a sua participação o quanto antes.

 

Exercitar o cérebro é tão importante quanto praticar atividade física

 

Estimular o cérebro com frequência  é um ótimo hábito para desenvolver suas habilidades. Segundo neurologistas, o órgão melhora com a prática e exercitá-lo nos torna mais inteligentes. “Estudos sugerem que a rede sináptica é dinâmica durante todo o curso da vida. As que são amplamente empregadas se hipertrofiam, ou seja, há novas conexões com outros neurônios e ligações mais robustas. Por isso, é importante usar o cérebro incansavelmente”, explica a neurocientista Alessandra Gorgulho.
Assim como é preciso praticar atividades físicas para manter a saúde, é necessário exercitar o cérebro para manter a saúde mental, defendem alguns especialistas. “Podemos entender que uma pessoa que tem saúde alimenta bem o corpo e o cérebro da mesma forma. Entendemos que é importante praticar exercícios físicos e é importante manter o cérebro ativo até o final do nossa vida”, explica Leo Fraiman, psicoterapeuta e mestre em psicologia educacional e do desenvolvimento humano.

Seminário sobre Govenança Corporativa em Fundos de Pensão

O BNDES promoveu, nesta segunda-feira, dia 15 de agosto, Seminário  IBGC  sobre Govenanca Corporativa em Fundos de Pensão.
“O Seminário tomou toda a manhã e foi muito muito técnico, o que foi muito bom. O foco maior foi o projeto de lei no Congresso sobre os fundos de pensão. Os palestrantes eram quase todo formado por pessoas envolvidas no debate legislativo ou administrativo das instituições envolvidas.

Os temas mais discutidos, todos com duas ou mais interpretações, foram ligados à representação tripartite no Conselho Deliberativo dos fundos de pensão. Isto é: representantes dos patrocinadores, dos participantes e de posições independentes, através de conselheiros externos, que seriam contratados no mercado eventualmente por empresas terceirizadas.
A exigência de qualificação dos indicados para os conselhos também foi debatida, bem como as formas de limitar a contaminação de conselheiros por interesses estranhos.
Pedimos cópia das apresentações e, quando os recebermos, ofereceremos detalhamentos maiores para permitir que os colegas possam acompanhar esse, prometido como o primeiro de muitos debates”, declara Luiz Borges, vice-presidente da APA.

BNDES e FAPES 7

Os conselheiros renunciantes são superintendentes e acho muito pouco provável que quisessem as “trincheiras” das AFs para denunciar um possível assedio moral ou para explicarem sua versão dos fatos. Claro que seria muito transparente se viessem falar a seus pares sobre o processo em que foram parte. Talvez fosse um impulso para fazermos o forum de discussão reclamado pelo Melvyn. Dependendo de como as coisas progredirem, poderemos ouvir a atual e a futura administração da FAPES. Lembro que mesmo entre os participantes ativos e assistidos existe uma divisão profunda de formas de compreender o problema. Quanto a informação, acho mais realista assistirmos ao seminário que o banco e o IBGC promoverão nesta segunda-feira no auditório do 8o andar do Ventura Oeste, das 9:00 as 12:30h. Essa é mais uma tentativa de aumentar a educação previdenciária dos envolvidos e que merece ser saudada, mesmo que limitada no tempo e na abordagem. Pelo menos é um espaço que permitira perguntas e respostas.Deus sabe como estamos precisados disso.

BNDES e FAPES 6

A ação de cobrança da FAPES contra o BNDES tem como valor da causa R$ 5 bilhões, que seria o valor corrigido do aporte do banco no fundo gerido pela FAPES. O valor estimado no comunicado do BNDES entre R$ 500 milhões e um bilhão de reais refere-se a estimativa de custas processuais, honorários advocatícios e, provavelmente serviços de auditoria em atuária. Em um mundo ideal, uma das AFs poderia entrar como litisconsorte da FAPES, permitindo que a ação (e sua defesa de governança corporativa e de responsabilidade civil) existisse, independentemente da retirada pela autora. Aí entram comentários relevantes para explicar terem sido mencionados esses valores. Quanto ao patrocinador BNDES, isso demonstra não só as perdas, mas os valores envolvido para “pagar os participantes” nesta época de crise, expondo o banco e seus empregados a críticas da sociedade civil, perda de fontes, exigencias de extinção do plano ou do próprio fundo etc. Existe mais uma razão para esses números serem citados. Em caso de derrota, os honorários de sucumbência seriam algo entre R$ 500 milhões e R$ 50 milhões, o que torna inviável o risco para qualquer das AFs, mesmo que estivessem convencidas de sua necessidade. A hipótese de entrada como assistentes apenas permitiria o acompanhamento e não impediria a extinção da ação se retirada pela autora, sem falar nas custas processuais incorridas. Uma análise jurídica teria que levar em consideração que, mesmo no caso de um acordo, por valor inferior ao que foi pedido, isso poderia não livrar o litisconsorte de participar das custas e honorários advocatícios muito além de sua capacidade de absorção. A situação é desconfortável em qualquer cenário.

BNDES e FAPES 5

A necessidade da ação de cobrança movida pela FAPES contra o banco já foi muito bem explicada pela Ana em recente postagem. A demora em sua propositura foi devida ao acordo em torno da proposta de reforma do nosso plano seguindo o chamado Modelo Banrisul, várias vezes explicado em nossas redes sociais, assembleias, reuniões ou mesmo em festas. Quando da mudança da administração do BNDES, a nova diretoria suspendeu a negociação pela justa necessidade de realizar uma auditoria nas contas do fundo de pensão. Quem assumia tinha o devido cuidado de analisar se não estaria diante de um Postalis. Talvez, neste caso, a alternância de poder estivesse contaminada por posições pré determinadas e idiossincrasias de grupos que se batem há tempos na explicação e na busca de uma solução para o déficit do fundo. Deve ter havido desde logo uma sinalização forte de que a atual diretoria executiva seria trocada, expondo os atuais dirigentes a uma ação de responsabilização na pessoa física por não terem buscado a defesa dos direitos dos participantes do fundo. Sem a defesa da negociação em curso, ficariam extremamente vulneráveis. Como não conheço os detalhes, posso apenas especular que, em um mundo ideal e sem vaidades ou certezas, a nova administração do banco combinaria com a diretoria executiva da FAPES a alternância, criando mecanismos de proteção para os dois lados. Isso seria bem recebido na cultura da casa. Daí nossa surpresa. Uma vez que a ação foi proposta, o mais lógico, como todos percebem seria um acordo nos autos apenas suspendendo o andamento do processo. A retirada da ação só deveria ser aceita quando cumprido o acordo o que serviria como proteção para os atuais e futuros administradores da FAPES. A comunicação do banco, transmitida pela FAPES, indica a posse da nova conselheira e o pedido imediato da retirada da ação. Mesmo que haja razões contábeis ou políticas para isso, essa medida pode ser no futuro um esqueleto difícil de administrar.

BNDES e FAPES 4

Cumprindo com nosso dever de manter nossos colegas informados sobre uma situação complexa, existiria uma assimetria de percepções entre ativos e assistidos quanto aos problemas do nosso fundo de pensão. Corre entre os empregados ativos mais jovens do banco um abaixo assinado pedindo mudanças nos órgãos de direção da FAPES, bem como reforço da transparência, participação e controles internos. A justificativa contida nessa manifestação seria a existência de um desequilíbrio estrutural no Plano Básico de Benefícios não reconhecido pela gestora de nosso fundo, embora negociasse uma solução com o banco desde 2012. A nova diretoria do BNDES tem procurado um canal de contato com os empregados, algo que merece elogios, e esse tem sido um dos pontos mais importantes. A falta de interlocução da AFBNDES, nos últimos tempos, com o banco e a FAPES (oriunda de uma política de confrontação) foi, a meu ver, uma das razões para essa percepção, embora as administrações da FAPES e a do banco tenham mantido a APA como participante do processo de elaboração do plano Banrisul, para a criação de três planos e solução do deficit, a cuja implementação faltou vontade politica ao Luciano Coutinho, quando tinha cacife politico para tal. A APA também tem acompanhado os progressos da governança corporativa da FAPES e de sua politica de informações, bem como os dados disponibilizados ao Conselho Fiscal. Nada disso parece ter sido feito de forma sistemática entre os participantes ativos, onde existe muito temor infundado e mesmo pavor diante de uma quebra iminente do plano. Como ninguém é insubstituível, parece-me que faltou conversa entre as presidentes das duas instituições centrais, Tem se a impressão de que a mudança de pessoas poderia ter sido feita de forma natural, embora a escolha pode ter recaído na forma menos negocial. Devemos pugnar pela volta a uma mesa de composição, que seria o menos traumático para nossa comunidade. Em função disso as AFs devem reunir-se para tentar convergir em seus diagnósticos e propostas de encaminhamento de soluções.

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