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OMS muda orientações sobre como países devem fazer testes para coronavírus

A entidade defende que os mais vulneráveis devem ser priorizados nos locais com transmissão comunitária e que a quantidade de exames não supre a demanda

 

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou um tom mais incisivo nas orientações para testes do novo coronavírus e ofereceu mais detalhes quanto à recomendação.

A entidade diz que países com transmissão comunitária e com número de testes que não supre a demanda, como é o caso do Brasil, deveriam priorizar os exames em pacientes com maior risco de desenvolver quadros graves (idosos e pessoas com doenças como diabetes e problemas cardiorrespiratórios), populações vulneráveis, profissionais de saúde com sintomas (independentemente de contato ou não com caso confirmado) e os primeiros indivíduos sintomáticos em locais fechados (como escola, prisões e casas de longa permanência para idosos).

O novo documento vai além da fala recente do diretor geral da OMS, Tedros Ghebreyesus. “O meio mais eficaz de prevenir infecções e salvar vidas é quebrar as correntes de transmissão. Para isso, você precisa testar e isolar”, disse Ghebreyesus. “Nós temos uma mensagem simples para os países: testar, testar, testar. Teste todo caso suspeito.”

A OMS também disse que os países devem se preparar para a epidemia antes de ela começar em seus territórios, considerando que, quando o surto começa, os laboratórios têm um aumento significativo em sua demanda. Possíveis restrições também devem ser antecipadas.

 

Os testes rápidos detectam a presença de anticorpos relacionados ao novo coronavírus. A OMS afirma que esse tipo de exame sorológico é importante para pesquisa e vigilância, mas que não é recomendado para detecção de casos.

Segundo a OMS, os testes laboratoriais são parte integral da estratégia de alerta e resposta contra a Covid-19. Países que conseguiram, pelo menos por enquanto, controlar melhor a curva da epidemia apostaram em testagem massiva. Um dos exemplos é a Coreia do Sul.

As orientações anteriores da OMS eram mais gerais. Agora, divide diferentes protocolos para países em situações epidêmicas distintas: os que não têm casos; os com poucos casos; países com casos confirmados concentrados em um local; e países com surtos e transmissão comunitária.

Em todos os cenários, a ideia geral é testar todos os casos suspeitos e isolá-los.

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